Quem sou eu

Olá Mama! Olá queridas filhas! Depois da nossa conversa está aqui um pouco do muito que aprendi com a vida e, lógico, vocês foram a minha inspiração para aprimorar sempre. E aprendi que .... hora é a vida que nos leva, .... hora nos deixamos levar e muitas vezes somos nós que temos que controlar a situação, mas com mansidão. Aqui no caso do forno e fogão é imprescindível vocês dominarem a receita, buscando sentir cada etapa, os passos da formulação, analisar a química da transformação dos ingredientes, as múltiplas sensações que nos levam para o resultado final. Dominar tanto a fase do preparo, conhecendo os materiais, e dominando o uso, assim como conhecendo a fase do forno e a fase final, que é tão importante para o sucesso de uma receita.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


O PRINCÍPIO DA ALEGRIA :  VIVER, COMPROMETER-SE, AMAR E PERDOAR.

LUCAS 7: 36-50

Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se à mesa.
Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma 'pecadora', trouxe um frasco de alabastro com perfume,e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume.
Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: "Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma 'pecadora' ".
Então lhe disse Jesus: "Simão, tenho algo a lhe dizer". "Dize, Mestre", disse ele.
"Dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinqüenta.
Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais?"
Simão respondeu: "Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior". "Você julgou bem", disse Jesus.
Em seguida, virou-se para a mulher e disse a Simão: "Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos.
Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés.
Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés.
Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados; pois ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama".
Então Jesus disse a ela: "Seus pecados estão perdoados".
Os outros convidados começaram a perguntar: "Quem é este que até perdoa pecados?"
Jesus disse à mulher: "Sua fé a salvou; vá em paz".



Saúde da Mulher

"O futuro dos seus ossos"






Hoje além do  exame  de  densitometria óssea para prevenir ou diagnosticar  osteoporose existem um instrumento simples, útil e válido, para identificação de mulheres, na pré, peri e pós-menopausa, com maior risco de osteoporose e fratura por fragilidade óssea denominado SAPORI – São Paulo Osteoporosis Risk Index. Diversos estudos têm demonstrado a relevância clínica da identificação de fatores de risco para determinar o maior risco de fratura e osteoporose . O Sapori da Unifesp, ou índice de risco  ajuda a definir o diagnóstico de osteoporose e osteopenia, o exame é igual para todos.
Outro programa criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Frax ,sugere os rumos de tratamento que varia para cada país e indivíduo.
.osteoporosis-ap.es/frax.pdf
O que eles alertam é procurar a ingestão ideal lactéos que é de 1200mg por dia, o que equivale a quatro porções lácteas.
 A vitamina D é importante nessa equação para a absorção do cálcio.
 O sol é um ótimo aliado, não podemos nos esquecer de todos os dias tomar uns quinze minutos de SOL. O horário?  É quando está a meio pino e a  pino, entre 11 e 15 horas..

unifesp./reumato/sapori        

Dados da revista SAÚDE da editora ABRIL de novembro /2012.


Olha que fotos interessantes achadas nos guardados da família ,  encantei-me com as meninas!

.......tempos passados, lá pelos 1930- 1940

    
  Tudo na vida é uma questão de postura.  

Uns  já nascem com ela, outros precisam adquiri-la.
Mas não tiro de forma alguma a meiguice dessas meninas.                                                                                     
                                                                                 
E essa pescaria.....  juntos, lado a lado. Até avózinha veio para  observar, num segundo plano. Penso que o silêncio é essencial........calados mas entretidos, como em muitas cenas de família em frente a imagens de vídeo na TV. 
É...assim mesmo essas  senhoras desviaram o olhar e colocaram sobre nós.





O "quadrado" .....era assim como mamãe o chamava. Na época poderia ser o sossêgo das mães, mas penso que era a tristeza dos bebês. 
Vocês meus amores conheceram esse aparato mas com outro nome: "chiqueirinho".
Ficaram  muito pouco, pois logo se punham a reclamar. 
Hoje os bebês vão para as escolinhas, ou creches e acabam ficando  longe dos olhos das mães e assim o coração não sente. Então  imagina-se o que quer, ou  nem se pensa mais pois  no mundo  existe uma necessidade muito grande de ocupar a mente com os desafios da tecnologia.
 Nos dias de hoje, bebês são esquecidos, não chegam ao destino, pois todos estão muito ocupados, pai ,mãe, escola, correndo com o tempo para dar tempo da mente fazer tudo que o mundo quer. 


 Alegria nos passeios matinais, tomando banho de sol......
Quando eu era bebê, mamãe criou seus filhos com esses aparatos. Morávamos numa rua sem saída, e era ponto de encontro de muitas mães e crianças a brincar....
Ah! que saudades da rua Almirante Tamandaré no bairro Cambuí.
....amarelinha, pula-corda, passa-anel, esconde-esconde, ovo choco, andar de bicicleta e assistir o programa pim pam pum.   E mais?

FIGO AO ZABAIONE DE VINHO DO PORTO
INGREDIENTES:
(16 unidades)

4 gemas grandes

100 g de açúcar

3 colheres (sopa) de vinho do Porto

16 figos descascados e cortados ao meio

32 bricelets (biscoitos suíços) ou biscoitos bem finos, doces e sem recheio



Preparo:



- Prepare o zabaione: peneire o açúcar em uma vasilha funda; em seguida, peneire as gemas sobre o açúcar.

- Bata muito bem, até triplicar o volume e obter uma mistura fofa e esbranquiçada.

- Coloque a mistura de gemas e açúcar em uma panela e leve ao banho-maria, mexendo sempre, até que a mistura afine bem.

- Deixe em fogo moderado durante dez minutos, acrescentando o vinho do Porto aos poucos, sempre batendo para misturar bem.

- Espere o zabaione esfriar; enquanto isso, coloque uma metade de figo sobre cada biscoito.

- Coloque uma colher (sopa) de zabaione sobre cada um dos figos com biscoitos. Sirva imediatamente
Os Bricelets eram fabricados pelas Beneditinas, grupo de Ordem religiosa católica.
“Não posso revelar a receita, pois senão perderá o mistério, mas garanto que não é algo fácil de fazer”. 
Aqui mostra a máquina de fazer os bricelets , não é waffle e sim biscoitos artesanais finos , crocantes e o sabor e texturas se parecem com as casquinhas de sorvete.

Os ingredientes utilizados são: farinha de trigo, açúcar, margarina, leite, ovos, sal e limão.

 O modo de preparar a massa é especial pois o bricelet é  concentração e os movimentos devem ser precisos e rápidos.O bricelet é excelente para acompanhar chás, sorvetes, cremes, cafés, vinhos, sucos.






http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/figo.html#_Toc42603297
A figueira é uma das mais antigas espécies cultivadas. Há várias citações sobre a figueira na Bíblia e em muitos países, a figueira é tida como símbolo de fertilidade e fecundidade.

 O  vinagre é o melhor solvente para o "leite da figueira", liberado do pedúnculo do figo.
 O figo, quando utilizado  para a produção de figo em calda, figo tipo Rami e doces para cortes, é colhido quando a cavidade central estiver completamente cheia. 



FIGO RAMI
É muito importante o ponto de maturação do figo, para o doce rami.  Deve estar com um dos lados verde e o outro arroxeado. 

Podemos fazer o figo rami somente usando açucar como ingrediente.  Fica muito bom e acentua bem o gosto característico do figo seco turco. O modo de fazer é o mesmo descrito abaixo.
Bom mais pra quem gosta de incrementar e dar um gosto pessoal podemos acrescentar especiarias (mas nunca abuse delas, somente em doces de mamão verde) e bebidas.
 Ingredientes
-50 figos roxos maduros e bem firmes, com o fundo      bem fechado (isto é importante)
-1kg de açúcar demerara (não é o mascavo e sim o indicado para doces, tipo cristal, meio moreno). Na falta faça uma mistura 3/4 de cristal com 1/4 de mascavo, embora o cristal comum também funcione muito bem
- 250 g de xarope de glicose de milho incolor (a gosto)
-2 ou mais paus (grandes) de canela-da-china                 quebrados em pedaços
-3 cravos da índia
* 1 ½ xícara grande (375ml) de rum escuro, conhaque ou cachaça de boa qualidade
2 xícaras grandes (ou 500ml) de café passado ou de café solúvel bem forte

Modo de preparo

Lave muito bem os figos e corte os cabinhos se estes forem compridos. Lave-os com uma buchinha, eliminando as impurezas e, sem seguida, dê um leve corte em cruz na fruta. 
 Este corte pode ser em cruz, sem rasgar os lados.
Forre o fundo de uma panela larga com parte do açúcar, acomode todos os figos, empilhados, de forma que fiquem com os cabos para cima. Cubra com o açúcar e despeje por cima o rum misturado com o café, a glicose de milho, os paus de canela divididos em pedaços e os cravos. Tampe a panela e deixe-a repousar por 24 horas.
No dia seguinte, leve-a ao fogo baixo por 1 hora e meia a 2 horas, com a panela tampada. Abra a tampa um pouco e cozinhe por mais 1 ou 1 ½ hora. Depois deste tempo, abra completamente a panela e revise o resultado. Se a calda não estiver ainda no ponto de mel grosso, deixe-a aberta e continue o cozimento até reduzir a calda que deve ficar bem grossa e escura.
Os figos podem ser guardados com a calda remanescente ou escorridos sobre uma peneira ou grade e depois guardados em embalagens bem fechadas. 
Estes Figos Rami são ótimos, acompanhados por queijo Minas tipo frescal ou outro tipo de queijo cremoso.
Dica: conforme o tipo de bebida utilizada, o gosto varia. O melhor é o rum escuro ou cachaça de boa qualidade. Procure não exagerar no cravo e na canela.









Doce de figos verdes

A escolha do fruto é importante pois aqui devem estar bem verdes e firmes mas com a cavidade central  completamente cheia

Coloque de molho numa vasilha com água e um pouco de bicarbonato. Deixe de molho para perder a sujeirinha que fica grudada na pele do figo.
Retire os figos da água e faça furos no fruto espetando com um garfo ou outro material. É muito importante esse orifício no figo verde na hora de ir para o fogo pois assim ele não murcha durante o cozimento.
Aqui nos vamos pré cozer o figo, resfriar rapidamente e levar ao freezer, tudo isso  para tirar a pele.
Tem pessoa que usam o ralo e trabalham ralando um por um. A bisa fazia assim, colocava um saco plástico nas mãos e sentada junto a mesa da cozinha, de pouca prosa, com o olhar longe, ficava a trabalhar....mas os figos.... perfeitos.
Bom continuando...nada de economizar.Pegue uma panela grande, encha mais da metade de água e ponha a ferver. Quando a água estiver bem esperta, fervendo coloque uma quantidade de figo que não resfrie muito a água e que esta possa logo voltar a ferver. Não esqueçam de mexer enquanto os figos estão na panela. Porque?
 Assim os figos não ficam muito tempo no cozimento e logo se mostram com uma aparência diferente em relação a casca, ficam com uma certa transparência e mudam de cor também ficando um tom de verde escuro. Assim ganhamos na cor, sabor e principalmente na textura final do doce.
Assim que atingir esse ponto, retire com um escumadeira a porção de figos e jogue imediatamente em água fria, gelada. Espere novamente a agua ferver e adicione outro lote da fruta. 
Resfriando os figos, escorra e acondicione em sacos plásticos e leve ao freezer.
Passado o tempo para que fiquem congelados, ficam com aparência de pedras, retire do freezer, deixe trocarem calor com o ambiente e assim que notar um descongelamento comece a etapa de descasca-los.
Vão notar que sai facilmente e estando os figos ainda congelados não ficam machucados com esse processo.
Vá jogando num recipiente com água e não se esqueça de dar um trato nos cabinhos, tirar a casca e cortá-los com tesoura procurando um  comprimento padrão. Aqui pode colocar na água um pouco de corante para alimentos na cor verde, lógico. Deixa-se de molho durante algumas horas e depois troca-se a água( de preferência na geladeira).

Pronto, agora é só fazer a calda em ponto de fio e colocar os figos escorridos e dar o ponto no doce. Existe a relação Peso do Fruto - Peso do açúcar. Se o doce em caldas for guardado em  refrigeração não precisa ser tão doce.
Um doce em calda se "passa'" por vários dias, não é feito tudo de uma vez. O ponto de doçura acerta-se no final observando o brilho do doce. Aí tem quem goste de mais ou menos doce, observando sempre que o doce que tem mais açúcar o tempo de prateleira é maior.
É opcional colocar cravos para a compota de figo lembrando que são ótimos conservantes naturais, mas aqui no doce de figo muda muito o sabor perdendo as características naturais.

ALFARROBA UTILIZADA PARA SUBSTITUIR O CACAU







  1. A alfarrobeira é uma árvore selvagem, nativa da costa do Mediterrâneo. A alfarroba é sua vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado, utilizada pela indústria de alimentos na produção de gomas e espessantes.

    O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura. 

    Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose), em torno de 38 a 45%.

    A alfarroba é um alimento saudável e de elevado valor nutritivo. Contém vitamina B1- colaboradora para o bom funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e melhora na atitude mental e o raciocínio - tanto quanto o aspargo ou morango, a mesma quantidade de niacina (mantém a boa condição da pele) do feijão fava, lentilha e ervilha, e mais vitamina A, que é essencial para o crescimento dos ossos e dentes, vitalidade da pele e saúde da visão, do que a berinjela, o aspargo e a beterraba. Possui ainda alto teor de vitamina B2 (responsável por extrair energia de gorduras, proteínas e carboidratos no nosso corpo), cálcio, magnésio e ferro, bem como um correto balanceamento de potássio e sódio.

    A alfarroba não possui qualquer agente alergênico ou estimulante tais como a cafeína e teobromina presentes no cacau. 




    Pão enriquecido com Farinha de Alfarroba
http://aventurasnacozinhadaangela.blogspot.com.br/2012/03/pao-enriquecido-com-farinha-de.html


 

O Pão Nosso de Cada Dia
http://www.ead.sebrae.com.br/premios/BPSA/5/paes-caseiros-nao-industrializados.pdf
4.2.1. Farinhas
Cereais como trigo, milho, aveia, arroz, cevada, sorgo e centeio são mais bem utilizados 
para consumo humano quando preparados na forma de farinha. Cereais são sementes que 
se reproduzem quando plantados. A semente consiste em três partes: o embrião ou gérmen; a fonte de comida para o crescimento inicial da planta jovem chamada endosperma; e uma coberta protetora que origina o farelo. 
A moagem da farinha é o processo de separar estes três componentes e reduzir o endosperma para partículas pequenas chamadas farinha. Partículas de tamanho intermediário, conhecidas como canjica, quirera ou semolina, também podem ser feitas se desejado.
Farinhas integrais são produzidas pela moagem do núcleo inteiro, incluindo o farelo e o gérmen, em partículas pequenas. 

A farinha de trigo contém como proteína o glúten. Quando a farinha de trigo é misturada com água, o glúten forma uma massa elástica. Quando a massa é assada em um forno quente, se expande a várias vezes seu volume original. Farinhas feitas de trigo suave, que contêm menos que 12 por cento de proteína de glúten, são utilizadas para fazer produtos macios como bolos e bolachas. Farinhas de trigo duro, que contêm mais de 12% de proteína, são usadas para a fabricação de pão.

A farinha de centeio contém uma quantia pequena de proteína de glúten e pode ser usada
para produzir pães de centeio escuros. Ela é freqüentemente misturada com farinha de 
trigo para produzir pães de centeio claros com uma melhor textura. 25 pães caseiros/não industrializados
A farinha de milho e a farinha grossa de milho são usadas na produção de pães de milho 
crocantes e broas. O milho não tem nenhum glúten, mas tem um sabor característico e uma 
cor amarela agradável que são desejáveis em muitos produtos. A farinha de milho é extensamente utilizada no México, sendo um dos principais artigos da alimentação popular.
A farinha de aveia e os flocos de aveia são principalmente usados em cereais matinais e produtos tipo granola. A farinha de aveia é a mais completa, em termos nutricionais, entre todas as farinhas. Pode encontrar-se farinha de cevada em comidas de bebê e leites maltados.


 4.2.1.1. Processo de moagem


O grão limpo e molhado é moído primeiramente em uma série de moinhos de rolo para 
remover o farelo. Um moinho de rolos consiste em dois cilindros de aço que giram em 
direções opostas. Um cilindro gira a uma velocidade mais lenta que o outro. O grão passa por um espaço entre os cilindros. O espaço pode ser ajustado para remover mais ou 
menos material. Corrugações ou ranhuras na superfície do cilindro permitem ao moinho 
agir como torqueses ou tesouras gigantes, cortando a camada de farelo de trigo exterior 
do endosperma. O endosperma também está cortado em pedaços grosseiros nestes rolos 
corrugados. O grão tem que passar por cinco ou mais destes moinhos antes do farelo de 
trigo ser completamente removido. Se não forem usados degerminadores, o gérmen é 
separado pelos rolos quebradores. 
Entre cada passagem no moinho de rolos, o grão moído é peneirado em um separador. 
Um separador é uma caixa retangular grande que gira em um círculo horizontal a altas 
velocidades. O separador separa o grão moído em vários produtos de acordo com o seu tamanho. O material de grande tamanho é enviado ao próximo jogo para remoção do farelo 
adicional. O material de tamanho intermediário chamado de semolina é enviado para os 
purificadores. A farinha é o produto mais fino que é removido.
O purificador é outro separador com um movimento vibratório, e grandes quantidades de 
ar passam pela semolina para separar as partículas de farelo mais leves. A semolina purificada passa, então, para o moinho de redução. 
O moinho de redução é semelhante ao moinho de rolos de quebra, mas tem superfícies lisas 
nos cilindros. Os moinhos de rolos de redução são ajustados para reduzir a semolina granular 
gradualmente até farinha branca. 

4.2.2. As Leveduras

As leveduras, como os bolores, são fungos, mas deles se diferenciam por se apresentarem, 
usual e predominantemente, sob forma unicelular. Como células simples, as leveduras 
crescem e se reproduzem mais rapidamente do que os bolores. Também são mais eficientes 
na realização de alterações químicas, por causa da sua maior relação área/volume. Estes 
microrganismos são cultivados a partir do melaço da cana-de-açúcar para serem usadas 
na fabricação de pães. É a levedura do pão que permite, quando adicionada à massa, que 
esta cresça e depois seja levada ao forno e forme o pão. O pão cresce devido a todo um 
processo de transformação realizado pela levedura que, quando misturada com a massa, 
que contém açúcares, vai começar a se reproduzir e a realizar a glicólise; em seguida dá-se 
a transformação do ácido pirúvico (produto resultante da glicólise) em etanol, tendo sido 
libertado. Para que esta transformação ocorra, um gás (dióxido de carbono) é liberado; este 

gás, ao criar bolhas na massa, vai provocar o aumento de volume da massa.

4.3.1.1. A Rede Laminar de Glúten e sua Importância para o Pão


Para a obtenção de massas, simplesmente mistura-se uma série de ingredientes que são 

destinados a tomar parte de um determinado produto final. Por exemplo, na produção 
de pães, esse processo de mistura de ingredientes inicia uma série de longas e complexas 
interações de diversos componentes, tais como água, amido, proteínas, lipídios, enzimas, 
sal, açúcares, fermento, agentes oxidantes e redutores etc.
Durante a mistura esses ingredientes são colocados em contato através do trabalho mecânico o que, finalmente, irá resultar na massa. Duas pré-condições devem ser observadas para obtenção de uma massa com condições reológicas apropriadas: uma formulação na qual os ingredientes individuais devem estar balanceados; e uma distribuição homogênea desses através de toda a massa, ambos para permitir a formação de uma rede de glúten ideal.
Na produção de pães, além das duas condições mencionadas anteriormente, deve-se lembrar, ainda, que é o processo de mistura o responsável pelo desenvolvimento das proteínas do glúten em uma estrutura tridimensional, que determinará a plasticidade, elasticidade e viscosidade desejada à massa. Nas etapas de mistura, os efeitos mais significativos na primeira fase são: a absorção de água pela farinha e a incorporação de oxigênio. Nas etapas subseqüentes várias reações complexas se iniciam (de natureza física, coloidal e bioquímica), de forma que a massa se transforma em um sistema de um polímero viscoelástico.
A hidratação das partículas da farinha é feita quando as moléculas de água entram em contato com os grupamentos reativos do amido, dextrinas, proteína e pentosanas. O tempo 
para que haja a hidratação depende de fatores como o tamanho e a característica vítrea das 
partículas, a intensidade da ação de mistura, a presença de ingredientes adicionados. A 
taxa de hidratação está diretamente relacionada ao tempo que a água leva para entrar em 
contato com cada uma das partículas. Estima-se que 45,5% da água seja retida pelo amido, 
31,2 % pelas proteínas da farinha e 23,3 % pelas pentosanas. Grãos de amido intactos absorvem a metade de seu peso de água, enquanto que grãos danificados absorvem o dobro
de seu peso de água. Igualmente, as proteínas absorvem o dobro de seu peso em água, e as
pentosanas têm uma capacidade de absorção de 15 vezes seu peso em água. 
Podem-se distinguir três etapas no processo de mistura. A primeira põe os vários ingredientes em íntimo contato e os dispersa em uma massa homogênea. No segundo estágio, há a formação da massa propriamente. A ausência de consistência na segunda etapa coincide com a hidratação dos constituintes da massa. A hidratação deve alcançar certo estágio antes de a massa poder tornar-se coesa e responder a ação de rompimento e agregação causados pelo processo de mistura. No último estágio a massa atinge seu desenvolvimento máximo, quando ocorre o desenvolvimento do glúten, que será necessário para a retenção do gás desprendido durante a fermentação, importante para a produção adequada de volume e estrutura de miolo.
As mudanças, observadas na aparência da massa durante o estágio de desenvolvimento, devem-se principalmente a alterações básicas nas características de arranjo do glúten. 
No estágio inicial da mistura, o glúten se apresenta na massa como unidades isoladas. À 
medida que o trabalho mecânico continua e a massa se rompe e se forma essas unidades 

começam a se agrupar formando faixas, que exibem uma estrutura laminar e a tendência 
a formarem filmes “finos” e extensivos. A massa é vista como um complexo sistema viscoelástico, que pode ser visualizada como uma rede tridimensional, formada pelas longas 
cadeias de proteínas ligadas por vários tipos de ligações químicas. Esses filmes laminares 
são denominados rede de glúten. Estes se estendem sobre as moléculas de amido, formando uma matriz contínua.
Assim, a principal exigência para formação de uma massa adequada é que a farinha tenha 
uma quantidade de glúten suficiente para que a rede possa se espalhar sobre o amido idealmente. Caso contrário, a massa resultante é fraca, o que resulta em perda de retenção de gás. Caso a quantidade de amido danificado seja também muito elevada, tanto a absorção de água como o tamanho de partículas será aumentado. Neste caso, a rede laminar de glúten não só terá uma maior superfície de área de amido para cobrir, como também irá 
competir pela água para a absorção, resultando em uma massa de qualidade inferior. Por 
conseguinte, existe um nível permissível de amido danificado, que pode ser expresso pela 
equação de Farrand: (% proteína)/6; isto é uma farinha com conteúdo de 12 % de proteína 
poderia tolerar um nível de amido danificado de 24%.
Usando microscopia eletrônica pode-se observar que uma massa de características ótimas, 
exibe uma matriz de glúten contínua. O excesso de mistura (overmixing) leva a rede de 
glúten a perder essa estrutura contínua, com o aparecimento de vacúolos largos e estrutura 
laminar partida. Pode-se observar, também, a estrutura laminar da rede de glúten formando um véu, onde os grãos de amido estão embebidos. É essa matriz contínua a responsável 
pela retenção do gás durante a fermentação, é que é tão importante para a obtenção de 
produtos com características desejadas. 






http://www.adorocinema.com/filmes/filme-123532/





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