Quem sou eu

Olá Mama! Olá queridas filhas! Depois da nossa conversa está aqui um pouco do muito que aprendi com a vida e, lógico, vocês foram a minha inspiração para aprimorar sempre. E aprendi que .... hora é a vida que nos leva, .... hora nos deixamos levar e muitas vezes somos nós que temos que controlar a situação, mas com mansidão. Aqui no caso do forno e fogão é imprescindível vocês dominarem a receita, buscando sentir cada etapa, os passos da formulação, analisar a química da transformação dos ingredientes, as múltiplas sensações que nos levam para o resultado final. Dominar tanto a fase do preparo, conhecendo os materiais, e dominando o uso, assim como conhecendo a fase do forno e a fase final, que é tão importante para o sucesso de uma receita.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ARROZ DOCE E SUFLÊ DE QUEIJO MINAS

    O inverno já está de malas prontas . Vem conferir se sobrevivemos a ele...... mas muita coisa boa também faz parte da estação. Temos  niver na família e festas de roça. Amanhã, dia 15 é aniversário do vovô e já foi data de grandes comemorações para reunir a família, como ele mesmo diz, a família dele, genros, filhos e netos. Lembro-me do arroz doce caipira da vovó,sem leite moça e nem leite de coco. Apenas leite, ovos , açúcar e canela......quente ou frio ...que delícia!

Arroz Doce

É importante colocar o arroz de molho em água por algumas horas antes de cozinhar, assim a consistência do arroz fica macia no final e levará menos tempo de cozimento. Não se esqueça também que o arroz rende muito depois de cozido, penso que umas duas xícaras de arroz crú é de boa medida. No início mistura-se água e leite e aos poucos vai deitando o leite  conforme vai cozinhando o arroz, sempre em fogo baixo. Ah! um pau de  canela em lasca é bom também e tem quem goste de colocar um pedaço de casca de limão.A quantidade de açúcar na receita vai muito da doçura que se deseja e entra no final quando o arroz está bem cozido, quando nota-se que o arroz "abre". Bate-se o açúcar com as gemas  e adiciona-se ao arroz na panela e mexe-se bem o que vai contribuir para engrossar o doce.
Importante: toda vez que colocamos uma gemada num líquido quente ou no caso um arroz quente é muito importante depois que a gemada estiver bem branquinha, bem batida colocar um pouco de liquido quente na gemada e mexer rapidamente e colocar mais um pouco e mexer novamente. Dessa forma evita cozinhar as gemas assim que entram em contato com o líquido quente, impede de formar grumos.Da mesma forma com as caldas de açúcar e gemas.

2 xic de arroz cru bem cheias
1 litro de leite
4 gemas
8 colheres de açúcar
canela

O arroz doce não leva amido pois o próprio arroz já o contém, veja as definições abaixo:


AMIDOS E FÉCULAS

1. DEFINIÇÃO
Amido é o produto amiláceo extraído das partes aéreas comestíveis dos vegetais (sementes), etc.
 Fécula é o produto amiláceo extraído das partes subterrâneas comestíveis dos vegetais (tubérculos, raízes e rizomas).

2. DESIGNAÇÃO
O produto é designado "amido" ou "fécula", seguido do nome do vegetal de origem. Ex.: "amido de milho", "fécula de batata".

Entre os amidos, féculas e derivados mais usuais, incluem-se:

a) amido de arroz - produto amiláceo extraído de arroz (Oryza sativa, L.);
b) amido de milho - produto amiláceo extraído de milho (Zeamaya, L.);
c) araruta - produto amiláceo extraído dos rizomas de diversas espécies do gênero Maranta (Maranta arundinacea, M. nobilis, etc.);
 





d) fécula de batata - produto amiláceo extraído da batata (Solanum tuberosum, L.);
e) polvilho ou fécula de mandioca - produto amiláceo extraído da mandioca (Manihot utilissima). O polvilho de acordo com o teor de acidez, será classificado em polvilho doce ou polvilho azedo;

f) Sagu é uma fécula extraída de várias espécies de palmeiras, chamadas popularmente saguzeiros, especialmente a Metroxylon sagu e a Cycas revoluta,  feito a partir do amido processado encontrados no interior do tronco do dessas plantas. Provavelmente por extensão de sentido, os navegadores portugueses que transitavam entre América e Ásia associaram a palavra sagu à goma (amido) que os índios brasileiros extraíam da mandioca, a qual chamam de tapioca. Como a palavra tapioca designa também uma iguaria específica, estabeleceu-se que a fécula da mandioca granulada em formato de pequenas pérolas seria chamada "sagu" . No português de Portugal, a expressão sagu designa apenas a fécula das palmeiras.O sagu brasileiro é feito de fécula de mandioca, que por sua vez é um subproduto da moagem do tubérculo para a confeção de farinha.Em todo o Brasil o sagu é mais empregado em receitas doces, servido como sobremesa que também é chamada de Sagu, feito com vinho, leite, suco de uva, suco de laranja, suco de abacaxi, leite decoco, temperado ou não com especiarias, gengibre e/ou ervas aromáticas. Não se descarta seu uso em pratos salgados e sopas.O sagu também é empregado no artesanato caseiro, com adição de corantes, essências e fixador para sabonete e embalados em um tipo especial de tecido para compor sachês perfumados.
g) tapioca - A tapioca é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indigena tupi-guarani, feita com a fecula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, polvilho, goma seca, polvilho doce. Esta, ao ser espalhada numa chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua (ou disco, como em algumas regiões). O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco e queijo

anvisa - os padrões de identidade e qualidade para os alimentos


Souflê  de queijo  da vovó 


Leite............................................. 2 xic
Farinha de trigo................. ........... 1 colh. de sopa
Ovos............................................ 4
Cheiro verde......................... ...... 1 punhado
Queijo minas ............................... 1 xicara cheia 
Queijo parmesão ralado............... 2 colheres sopa 
manteiga ou margarina.................. 1 colher  sopa
sal a gosto





 Modo de Preparo:
Doure a farinha na manteiga ou margarina, e , sempre mexendo, vá adicionando o leite quente aos poucos
Afaste a panela do fogo, deixe amornar, adicione as gemas, bata bem e torne a levar ao fogo
Tempere com sal
Deixe ferver por poucos minutos e torne a retirar do fogo
Bata até amornar, adicione o queijo minas, o queijo parmesão.
Por último as claras em neve, misture com cuidado, sem bater.
Despeje em um pirex untado e asse em forno quente
Ele cresce bem e deixe que doure um pouco
Sirva quente
(Obs: não leva fermento, fica fofo devido as claras.)

Lembro-me tão bem..... as crianças sentando na mesa redonda da copa na casa da vovó  e saboreavam o almoço com muito gosto e quase sempre tinha o suflê de queijo. O suflê da Neide era muito , muito bom  e era um dos pratos preferidos. Havia vários outros como o bife "ali na mesa" o preferido do nosso Lorde Missá Goduche. O "sapo no buraco" era o preferido do Cecé. Os bolinhos  fritos de batata era da Juca. A Tatinha era o parmegiana e caçulinha macarrão com ovos batidos.
Mas  lógico, tudo sempre supervisionado pela vovó. 

PERDOE E SERÁS PERDOADO



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