Os Mestres em nossas vidas
Existem pessoas que na própria morte nos dão lição de vida. São os mestres, os verdadeiros mestres que dedicaram suas vidas ensinando aos que buscam conhecimento. E na morte envolvidos no que foram durante anos , ainda assim passam conteúdo para reflexão. Olharmos a nós mesmo e buscarmos conhecimento próprio, perdoar-nos. Os Mestres mostram "os nossos erros", assim como em uma correção de provas.
O mestre com seu corpo e com o sofrimento de sua alma permitiu nos revelar os nossos erros por mais que quiséssemos nos convencer que tudo era para o bem do mestre, que Deus mostra o "caminho" . Assim como Jesus em seu calvário suportou tanto sofrimento para nos ensinar a amarmos pagando assim o preço da nossa salvação. Salvação com arrependimento e fazendo-nos conhecer a nós mesmo e entrarmos em julgamento e nos direcionarmos em busca do perdão. O arrependimento dói, dói na alma e se nós não nos perdoarmos e não depositarmos na cruz para Jesus nos aliviar, penso que morreríamos pois uma ferida enorme abriria dentro de nós.
O mestre rotulado que estava se rebelava, não concordava em dizer sim para inúmeras situações, sentia que perdia a confiança e o respeito das pessoas . Chegou ao ponto que dependia para tudo, estava nas mãos dos que o faziam calar, calar os seus lamentos e medos, principalmente os noturnos. Sabia que precisava de ajuda pois era fato que o ser que ele tinha por entendimento estava se perdendo, não tinha mais ação e nem verbo. Enfiava o rosto pelas mãos e segura a face que lhe mostrava que o sujeito era ele, mas o que restava dele?.... e punha-se a chorar. Uma dor profunda da alma e que transbordava em choros e lamentos, saudades de tudo que ele estava por deixar. As memórias que estavam desaparecendo de tudo que ele amou nessa vida, o desgosto da partida. Era a despedida e não mais da pátria como outrora e sim da vida. Um coração cheio de mágoas atormentado pela dor....o que fica, o que parte, a dor que fere a vida.
E tudo gerava o inconformismo. Porque ?
Hoje somos nós que choramos, choramos saudades infinitas.Mestres obrigada por nos fazerem melhor apesar de carregarmos a dor do arrependimento.
Confio que Deus na sua grande misericórdia possa nos perdoar. Como também dizia o nosso mestre...Pai perdoe, eles não sabem o que fazem.
Hidrocefalia de Pressão Normal x Mal de Alzheimer
http://www.revistavigor.com.br/2008/09/18/hidrocefalia-de-pressao-normal-x-mal-de-alzheimer/
http://neurocirurgiaepm.com.br/membros.html (escola paulista de medicina)
Uma “nova” forma de manifestação da doença tem se tornado cada vez mais comum: a hidrocefalia de pressão normal (HPN), que normalmente acomete pessoas com 55 anos ou mais, e que é, habitualmente, confundida e tratada como Mal de Alzheimer, devido à semelhança dos sintomas. Contudo, a principal diferença é que a hidrocefalia é uma doença tratável e praticamente reversível, se diagnosticada em tempo.
Para o neurocirurgião Samuel Zimberg um dos especialistas no Brasil que se dedica ao estudo da hidrocefalia de pressão normal, a principal dificuldade com relação à doença é o fato do diagnóstico preciso ser tardio, uma vez que os sintomas são muito similares aos da doença de Alzheimer (degeneração cerebral manifestada principalmente por sintomas de demência). “Muitas vezes, o diagnóstico da hidrocefalia de pressão normal é realizado apenas quando a doença já está evoluída, reduzindo com isso, as margens de regressão dos sintomas, pois muitas vezes, o déficit já é definitivo”, ressalta o médico.
- Déficits cognitivos (falhas na memória, dificuldades de cálculo, raciocínio lento, dificuldade para reconhecer familiares, sintomas semelhantes aos da demência senil);
- Problemas motores (dificuldade de locomoção, lentidão nos movimentos, desequilíbrio progressivo ao caminhar) ;
- Déficit esfincteriano (incontinência urinária e fecal).
Diagnóstico:
A hidrocefalia de pressão normal é identificada por meio de exames clínicos e de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, que apontam a dilatação dos ventrículos (cavidades do cérebro). Outros exames como a mensuração do fluxo liquórico, punção do líquor, entre outros também são realizados. A incidência da doença aumenta com o avanço da idade, porém são raros os casos em que o problema se manifesta antes dos 60 anos de idade. A doença afeta brutalmente a qualidade de vida, pois pode incapacitar totalmente o paciente. A evolução se dá de forma gradativa, porém, tem conseqüências graves (pode resultar em dificuldades respiratórias severas, tromboses, AVC – acidente vascular cerebral, entre outros problemas) se não tratada de forma eficaz.
A hidrocefalia de pressão normal é identificada por meio de exames clínicos e de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, que apontam a dilatação dos ventrículos (cavidades do cérebro). Outros exames como a mensuração do fluxo liquórico, punção do líquor, entre outros também são realizados. A incidência da doença aumenta com o avanço da idade, porém são raros os casos em que o problema se manifesta antes dos 60 anos de idade. A doença afeta brutalmente a qualidade de vida, pois pode incapacitar totalmente o paciente. A evolução se dá de forma gradativa, porém, tem conseqüências graves (pode resultar em dificuldades respiratórias severas, tromboses, AVC – acidente vascular cerebral, entre outros problemas) se não tratada de forma eficaz.
Eficácia do tratamento:
Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de sucesso do tratamento. “Embora não seja possível precisar que grupos de sintomas poderão ser revertidos integralmente, com a implantação da válvula programável, pode-se moldar o tratamento de acordo com a necessidade do paciente, pois a resposta ao tratamento é variável de pessoa para pessoa”, ressalta o neurocirurgião Samuel Zimberg. Ele explica que quanto maior o tempo em que a pressão intracraniana fica alterada, maior a chance do dano definitivo nos neurônios, pois a reversão da doença depende do sistema de células vivas e sadias do sistema neurológico.
Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de sucesso do tratamento. “Embora não seja possível precisar que grupos de sintomas poderão ser revertidos integralmente, com a implantação da válvula programável, pode-se moldar o tratamento de acordo com a necessidade do paciente, pois a resposta ao tratamento é variável de pessoa para pessoa”, ressalta o neurocirurgião Samuel Zimberg. Ele explica que quanto maior o tempo em que a pressão intracraniana fica alterada, maior a chance do dano definitivo nos neurônios, pois a reversão da doença depende do sistema de células vivas e sadias do sistema neurológico.
O tratamento mais eficaz disponível hoje no mercado é o implante de válvula intracraniana, responsável pela drenagem do excesso do líquor. O dispositivo leva o liquor normalmente para o peritônio, na região abdominal, onde será reabsorvido naturalmente pelo organismo, ou ainda, drenará o líquido para uma veia que transporta o sangue, misturando as duas substâncias sem prejuízos ao paciente.
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